terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Amor de poeta!

É como o sol. Pela manhã suaviza, ao meio dia queima, ao entardecer abranda e à noite desaparece!
É como o vinho. Uma taça não sacia, duas inebria e três transborda!
É como a chuva. Quando fina acalenta a alma. Forte massageia a carne. Torrencial tudo arrasta!
É como a noite.  Na aurora faz bater o coração. Meia noite faz o corpo dançar. Pela manhã provoca saudade de casa!
É como um livro. As primeiras páginas nos empolgam. O meio nos fastia e o final surpreende ou decepciona.
É como a semente. Pela manhã brota, à tarde faz nascer a árvore e à noite deixa cair o fruto.
É como o poeta. No primeiro dia cria, no segundo refaz e no terceiro emudece.

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