terça-feira, 12 de março de 2013

A batalha dos instintos!

Quando nos deparamos na encruzilhada entre escolher o que queremos e o que imaginamos que os outros esperam de nós, deveríamos abortar a missão. Ninguém jamais vencerá a guerra e os dois sairão sempre perdedores. Primeiro, porque o que queremos quase nunca é o que os outros esperam de nós. E o contrário também é verdadeiro. Mas se nada escolhemos, não estaríamos sendo injustos com ambas as partes? Não estaríamos sendo indiferentes conosco e com os que convivemos? Acredito que não! Se não pendemos para um dos lados, significa que optamos por não ferir nenhum dos dois. Indiferença é passar pelo outro sem reconhecê-lo, como se ele não nos dissesse coisa alguma. Se não escolhemos o que queremos, talvez estejamos dando mostras de nobre altruísmo. Afinal, o egoísmo quase sempre saiu vencedor quando as "duas espadas" dos instintos estiveram em combate!


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